domingo, 19 de outubro de 2008

Salmão Teriyaki :D

Salmon TeriyakiTeriyaki ( em japonês'照り焼き, テリヤキ) é um método japonês de cozinhar, embora usem o termo para o molho doce que lhe é complementar ('tare' em japonês, que é uma marinada de soja, vinho de arroz - saquê ou mirin - e açúcar e / ou mel).  É comum usar o tare para temperar carnes e peixes, que podem ser grelhados na brasa, assados ou fritos.  A marinada também pode ser usado 'crua' para temperar os alimentos.  De sabor encorpado, agridoce e muito rico em sabor, é facílimo de preparar:  misture numa panela o saquê, o shoyu e o açúcar ou mel. Leve ao fogo e cozinhe, mexendo de vez em quando, por 10 minutos, até encorpar. Retire do fogo e reserve.

A marinada japonesa dita "Teriyaki" permite glacear peixe e carne para que fiquem caramelisados enquanto grelham. O sabor do prato que irei passar abaixo é muito fino e sutil. E uma forma deliciosa e exótica para variar do salmão simplesmente grelhado com sal. Cozinhei o peixe num pequeno grelhador eléctrico de cozinha, mas também fica bem grelhado na parte alta do forno ou na churrasqueira.

teriyaki-hidenori
Ingredientes para 4 pessoas:


- 4 lombos de salmão com 125 g cada um
- 1/8 l de molho de soja
- 3 colheres (sopa) de vinho de arroz*
- 2 colheres (sopa) de açúcar
- 3 colheres (chá) de fécula de milho (maisena)
- água
* ou xeres seco, vinho do Porto branco seco...


Preparação:

Lavar os lombos de salmão e secá-los com papel absorvente. Colocá-los num prato fundo.
Misturar o molho de soja com o vinho de arroz. Dissolver o açúcar no preparado. Adicionar a fécula de milho previamente diluída num pouquinho de água e misturar.
Regar o peixe com a mistura, deixando os lombos bem untados de marinada. Deixar repousar por 30 minutos.
Aquecer uma grelha. Grelhar os lombos de salmão por aproximadamente 10 minutos de cada lado, pincelando de tempos em tempos com a marinada.
Servir de seguida, com arroz branco e salada (cenoura ralada, couve roxa, rábano...).

sábado, 20 de setembro de 2008

Temaki


Temaki é um sushi maior, bem elaborado e com maior variedade de ingredientes. O temaki não é enrolado na esteira, ele é feito com as mãos. Ele funciona como o nosso sanduíche.

Hoje, aproveitando o frio delicioso (e sem chuva, ufa!), fui dar uma volta em Copacabana - sou um carioca invertido, que aprecia dias frios - e como bem sei, l, existe uma grande variedade de temakerias excelentes, que funcionam como um fast-food oriental...servem peças de sushi e sashimi, yakisoba e, é claro, temakis! Fui na Kany Kony, que é a minha preferida (não, não estou ganhando comissão e tampouco conheço quaisquer funcionários de lá). Na última vez em que estive por lá, pedi um temaki de salmão spice, ardido e delicioso! Hoje, experimentei um novo: temaki de tempurá de camarão, e que tempurá saboroso, suculento, a casquinha crocante e sequinha, ficou a rotineira vontade de comer mais uns 10, mas infelizmente minha verba não me possibilita tais extravagâncias gastronômicas!

Vou deixar por aqui algumas receitas de temakis para os sushimans de plantão colocarem me prática:

Ingredientes do arroz:

1 xícara de arroz para sushi
1 xícara de vinagre de arroz
1/2 xícara de açúcar
1/2 pacote de hondashi ( caldo de peixe )
1 tira de Kombu ( alga marinha mais grossa )
Ajinomoto e sal a gosto

Modo de preparo:

Cozinhe o arroz apenas com água. Junte os ingredientes do tempero ( vinagre, açúcar, hondashi, kombu, ajinomoto e sal ) em um recipiente. Aqueça os ingredientes e tempere o arroz cozido.

Temaki Salmão

180 gramas de arroz
1/2 folha de nori ( alga )
200 gramas de salmão amassado
Cebolinha e sal a gosto

Modo de preparo : Faça o recheio. Comece cortando o salmão em fatias. Bata levemente com a parte oposta da faca. Pique a cebolinha e misture ao salmão. Reserve. Pegue uma folha de nori e divida ao meio. Apenas a metade será utilizada. Use a parte fosca da alga para receber o recheio. Segure a alga no sentido do comprimento da mão. Coloque o arroz no meio da alga distribuído de forma uniforme. Salpique o arroz com gergelim. Coloque o recheio em diagonal. Para enrolar, peque a ponta da alga que estiver à direita da sua mão e coloque-a para dentro. A outra ponta deve fechar o temaki por fora. Está pronto. Sirva imediatamente com molho shoyu.

Califórnia

180 gramas de arroz
1/2 folha de nori
1 kani kamá fatiado
20 fatias finas de pepino japonês
gergelim a gosto
2 fatias de manga

Modo de preparo: Separe todos os ingredientes, exceto a folha de nori, que fica umedecida com contato com os outros ingredientes. Faça o recheio do temaki Califórnia. Primeiro, amasse o kani kamá com as mãos, apenas para separas as tiras. Reserve. Corte o pepino em tirinhas bem finas. Reserve. Corte suas fatias de manga. junte o kani kamá, o pepino e a manga e reserve. Pegue uma folha de nori e divida ao meio. Apenas a metade será utilizada. Use a parte fosca da alga para receber o recheio. Segure a alga no sentido do comprimento da mão. Coloque o arroz no meio da alga distribuído de forma uniforme. Salpique o arroz com gergelim. Coloque o recheio em diagonal. Para enrolar, peque a ponta da alga que estiver à direita da sua mão e coloque-a para dentro. A outra ponta deve fechar o temaki por fora. Está pronto. Sirva imediatamente com molho shoyu.

Kani kamá:
180 gramas de arroz
1/2 folha de nori
1 kani kamá fatiado
20 fatias finas de pepino japonês
gergelim a gosto

Modo de preparo: Repita todos os passos do temaki Califórnia, sem adicionar a manga.

Dica: É um prato de consumo imediato. Isso porque a alga que envolve o recheio deve ser consumida enquanto está crocante. Após cinco minutos, ela já começa a umedecer apenas com o contato do arroz.


sábado, 13 de setembro de 2008

Fígado Bovino


Quando comecei a escrever aqui, tinha como proposta um site para compartilhar truques, receitas e impressões sobre culinária, do básico ao gourmet.

Claro, há uma maior ocorrência de posts sobre pratos típicos do oriente: China, Japão, Tailândia, Índia e etc, mas não quero limitar o conteúdo por aqui, e daqui para a frente vou ser mais globalizado. Quero que adeptos de todas as gastronomias possam achar algo de interesse por aqui, afinal, sou Brasileiro, e ninguém por aqui vive só de shoyu e especiarias!

Hoje meu almoço foi fígado bovino ao molho madeira. Eu, pessoalmente, adoro fígado! Claro, ele deve ser bem preparado, e um truque interessante é deixá-lo de molho no leite antes de cozinhar. Fica macio, suculento e se esquece até que se trata de víscera animal. Preconceito com visceras? Pois o fígado ocupa posição de prestígio, em muitos aspectos:

O fígado de boi é um produto alimentício nutritivo e rico em vitaminas, e recentemente foi classificado como um dos “super-alimentos”, recomendados para serem incluídos em nossa alimentação. O fígado de um animal novo é teoricamente mais saudável por ter acumulado menos toxinas como pesticidas, hormônios e antibióticos que podem estar presentes em maior quantidade no fígado de um animal mais velho; portanto é importante que se obtenha o fígado de um animal criado organicamente, reduzindo assim o risco da presença destes químicos indesejáveis. Na Europa, o fígado de boi é considerado uma iguaria, e o Fígado à Veneziana é um dos pratos mais famosos da culinária de Veneza.

Entre as vitaminas e compostos benéficos presentes no fígado de boi constam as vitaminas A, B12, B5, B6 e C, folato (ácido fólico), riboflavina, selênio, cobre e zinco, e apesar do fígado de boi apresentar um alto grau de colesterol e gorduras saturadas, ele é tão rico em outros nutrientes benéficos que continua sendo considerado um alimento saudável. Em apenas 100g de fígado conseguimos obter 50% da nossa necessidade diária de proteínas.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Yakisoba, em Tóquio, Hong Kong e Rio de Janeiro!



O yakisoba (焼きそば) é um prato de origem japonesa, cujo nome quer dizer 'macarrão frito', e é de longe o mais popular prato dito 'oriental' por todo o mundo. De baixo custo e fácil preparo, trata-se tão somente de macarrão (ramen ou macarrão especial para sopa) cozido e depois grelhado em uma chapa com diversos legumes (acelga ou repolho, cebola, pimentão, cenoura) e pequenos pedaços de carne de sua preferência. Frita-se um pouco todos os igredientes, adicionando molho para yakisoba ou mesmo molho shoyu. Ao final, polvinha-se um pouco de nori (cebolinha japonesa) e gengibre.
Claro, há nesse prato a versátil possibilidade de usar os igredientes de sua preferência, podendo o yakisoba ser mais leve e farto em legumes e verduras, como é típico no japão, ou mais pesado e gorduroso, como é o chinês.

Aqui no Brasil, popularizou-se nas feiras de rua do bairro da Liberdade (SP), mas hoje em dia, sobretudo aqui no Rio de Janeiro, podem ser encontrados em praticamente todo o lugar através de vendedores de rua.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Chutney Verdi (Hari Chutney)


Chutney é a versão indiana de um molho de acompanhamento, e folhas de coentro frescas batidas com temperos resultam nesse delicioso molho para das mais sabor aos petiscos de sua preferência ;)

Porção: 4
Tempo de Preparo: aproximadamente dois minutos.
Estilo: Vegetariano do Norte da Índia

Igredientes:
2 colheres de sopa de coco ralado
2 dentes de alho amassados
1/2 pedaço de gengibre descascado e bem picado
6 colheres de sopa de folhas de coentro picadas
4 pimentas verdes picadas
1 colher de chá de sementes de cominho
1 colher de chá de sementes de mostarda
1 colher de sopa de cebola picada
1 colher de sopa de óleo
suco de limão e sal à gosto

Modo de Preparo:

1.
Bata no liquidificador o coco ralado, cebola, sementes de cominho, pimentas verdes, folhas de coentro, alho e gengibre usando um pouco de água.
2. Aqueça o óleo em uma frigideira em fogo médio por cerca de 2 minutos até que esquente bem. Adicione as sementes de mostarda. Frite rapidamente até que elas estourem e despeje sobre o chutney.
3. Adicione sal e suco de limão ao chutney.

Sirva à temperatura ambiente.

Espero que gostem desse molho típico indiano!

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Wok: o utensílio que não pode faltar na cozinha!


A wok é um dos utensílios de cozinha mais populares do mundo. É uma panela milenar de origem chinesa, mas é largamente utilizada pelos japoneses, coreanos e cozinheiros orientais.

Os fabricantes das woks ocidentais têm tentado (nem sempre com êxito) reproduzir o desenho original, mas normalmente a profundidade não é suficiente e os materiais não são os mais adequados. Sabe-se, por exemplo, que o aço inoxidável é um mal condutor de calor e, por isso, não se deve optar por wok com fabricada com esta matéria-prima. Já a wok antiaderente evita que a comida grude, mas ela pode acabar se queimando rapidamente.
O melhor é optar pelas woks com tampas, que deve ter um encaixe perfeito.

A wok em seu formato original é um utensílio muito prático. Veja suas vantagens:
1. Não tem cantos que queimam a preparação.
2. As laterais altas e cabos em forma de asa permitem agitar a comida com facilidade.
3. Precisa de pouca gordura para fritar e para saltear.
4. Pode ser, também, usadas para cozinhar a vapor, fazer estufados e grelhar.

Escolhendo uma wok:
As woks de preço mais razoável são as de aço laminado, que são bons condutores de calor, mas oxidam com facilidade principalmente se não forem utilizadas com freqüência nem secas após a higienização. Outro tipo de wok recomendado é a esmaltada, que não se oxida, não deixa sabor residual nem coloração metálica na preparação.

Cuidando da wok de aço laminado:

A wok de aço laminado normalmente tem uma cobertura de óleo para evitar que se oxidem no intervalo de tempo entre a saída da fábrica e a chegada às mãos do consumidor. Muitas vezes essa cobertura de óleo sai com uma boa lavagem com água e sabão neutro. Caso isso não ocorra é necessário aquecer a panela com água e algumas colheres (sopa) de bicarbonato de sódio por 15 minutos. Se for necessário, repita o processo até não haver vestígio de gordura na panela. Depois enxágüe bem e seque.

Preparando uma wok de aço:
Depois de ter retirado a camada de gordura da wok é necessário prepará-la para o uso.
1. Seque bem a wok e coloque-a em fogo baixo.
2. Deixe no fogo até ficar a wok ficar bem quente.
3. Em seguida, forre o interior da wok com toalha de papel embebido em azeite de oliva. Repita esse processo várias vezes até que a toalha de papel ficar limpo. Quando isso ocorrer a wok estará pronta para ser utilizada.

Como cuidar da wok de aço:
Depois de usar a wok não lave a wok com palhas de aço nem use produtos abrasivos. Deixe-a de molho com água e sabão neutro para amolecer as crostas que ficaram grudadas e, depois, limpe com uma esponja macia.

Em seguida, enxágüe a wok, passe toalha de papel em toda a sua superfície interna e externa. Leve-a ao fogo por alguns minutos até ficar bem seca. O ideal é utilizar a wok com freqüência para não oxidar. Caso ela não seja utilize com freqüência o ideal é pincelar a superfície interna da wok com azeite de oliva.

Uma wok bem curtida vai criando uma superfície negra que é perfeitamente normal e esperado e, aliás, proporcionar melhores resultados nas preparações.

Esta excelente matéria eu encontrei no site Azeite.com.br !

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Frango Xadrez


Frango Xadrez é um prato tradicionalíssimo chinês e talvez o mais difundido no Brasil depois do yakisoba (este, em verdade, de origem japonesa). É de fácil preparo e todos os igredientes podem ser comprados em qualquer mercado ;)

Não sei dizer o quão próxima da maneira tradicional é essa versão, mas garanto que é muito saborosa e é o que farei pro almoço dessa quinta-feira, heheeh :)

Igredientes:
• 2 colheres de sopa de azeite de olive ou o óleo de sua preferência
• 2 cebolas médias cortadas em cubos
• 2 dentes de alho esmagados
• 500 gramas de filé de frango sem pele, cortado em cubos
• sal e pimenta à gosto
• 1 pimentão verde cortado em cubos
• 1 pimentão vermelho cortado em cubos
• 1 pimentão amarelo cortado em cubos
• 1 xícara de chá de cogumenlos em conserva cortados ao meio
• 1/4 de xícara de shoyu
• 1 colher de sopa de maisena
• 1/2 xícara de chá de água
• 2 colheres de sopa de amendoim torrado

Modo de Preparo:
• em uma frigideira ou panela grande (se for wok, melhor ainda), misture metade do azeite ou óleo, a cebola, o alho e deixe fritar.
• retire e reserve em um prato.
• na mesma panela, coloque o sal, pimenta em pó, o restante do azeite e frite os pimentões e os cogumelos por uns 5 minutos.
• reserve-os também em outro prato.
• ainda na mesma panela, coloque o frango e frite até dourar.
• coloque todos os igredientes novamente na frigideira, misture bem com uma colher de pau ou ohashi e refogue por mais uns 2 minutos.
• em uma xícara, misture o shoyu, a maisena e a água.
• cozinhe mexendo constantemente até formar um molho espesso.
• coloque em uma travessa e polvilhe com os amendoins torrados.
• sirva quente e bom apetite!

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Dica do Dia!


Minha Dica do Dia é o site da Marisa Ono que é um de meus blogs de culinária preferidos! Ela é uma brasileira de descendência japonesa, tendo morado no Japão muitos anos, grande conhecedora de técnicas tradicionais e produtos para a confecção de uma autêntica culinária japonesa, além de também postar excelentes receitas ocidentais e estar sempre indicando boas marcas e locais de compra de igredientes e produtos típicos!

Beijing Burger


Eu sei que é ridículo falar de junkfood quando se propõe um blog dedicado à culinária oriental e, portanto, todo um contexto cultural de sabores harmoniosos e alimentos frescos e saudáveis, but...nós vivemos numa sociedade capitalista e respiramos capitalismo pelas ruas onde passamos famintos, e por mais que critiquem, que atire a primeira pedra quem nunca parou no McDonald's para comer, seja por falta de opção, ou simplesmente porque realmente acha junkfood saborosas (e de fato são!)

Hoje, andando pela Rua Dias da Cruz (Méier, zona norte carioca) e procurando um possível trailler de hamburguers pra fazer um lanchinho, vi como únicas alternativas de comidinhas o Habib's (fastfood pseudo-árabe - delicioso, porém já enjoei de tanto comer) e o célebre McDonald's...foi então que me lembrei das olimpíadas e do sanduíche promocional com temática chinesa! Fui experimentar e...não é que foi o melhor junkfood que já comi na minha vida?

O menu foi o Beijing Burger, que é um sanduíche de hambúrguer de carne, molho oriental (com um delicioso e aromático sabor de gengibre), chop suey e alface no pão Beijing (com gergelim claro e escuro), acompanhado de Sticks de Arroz com Vegetais e Molho agridoce...gente, delirei...nunca tinha ficado tão satisfeito de comer lá, e mesmo os preços desse tipo de lanchonete aqui no Rio sendo caríssimos, eu paguei R$13,00 (com refrigerante) e não me arrependi nem um pouco...e juro que não estou recebendo comissão da McDonald's Corporation, okey?huaisdhiuasd

Nirá

A cebolinha Nirá, também conhecida como Cebolinha Japonesa, é uma planta forte, muito vigorosa, com talos longos medindo cerca de 10 cm. É originária do Oriente, onde, por séculos, foi usada como proteção contra o mal. Acreditava-se que as forças psíquicas eram por ela estimuladas.

Possui sabor muito agradável e suave. Suas folhas, cilíndricas e ocas, são de um verde intenso e devem ser colhidas antes da abertura das flores. Convém lembrar que a cebolinha não é adequada à secagem, sendo melhor conservá-la so congelamento caso pretender utilizá-la posteriormente.

Por causa do suave e delicado sabor, sua utilização na culinária é bem ampla, principalmente na cozinha japonesa.

domingo, 27 de julho de 2008

Pad Thai


Pad Thai
Uma culinária realmente fantástica é a thai. A gastronomia tailandeza teve influências dos povos chineses, indianos e europeus, graças ao contato comercial entre essas nações. As especiarias, por exemplo, chegaram das Índias; as pimentas foram introduzidas pelos portugueses e, da China, vieram as técnicas de fritura com óleo e a harmonia dos 5 sentidos do paladar: amargo, salgado, azedo, picante e doce.

Esperimentei o Pad Thai uma vez em um restaurante, e comparado à muitos outros pratos desta culinária, ele não é tão picante (algo característico da thai food), então achei interessante colocá-lo aqui. Já o fiz uma vez em casa, mas sem o molho de ostra e o nirá, então a minha versão em casa ficou sem o sabor autêntico dessa receita. Mas segue abaixo a receita original deste prato tradicional da culinária thai :)

Igredientes:
100 g de camarão
100 g de frango cortado em fatias finas
100 g de lingüiça
200 g de macarrão para yakisoba
1/2 xícara de de nirá cortado em pedaços de 3 cm
1/2 xícara de cebolinha
2 xícaras de broto de feijão
1 colher (café) de gengibre picado
1 colher (café) de alho picado
1/2 pimenta dedo de moça semsemente
3 colheres (sopa) de shoyu
1 colher (sopa) de molho de ostra
1 colher
1 colher (café) de óleo de gergelim torrado
1 colher (café) de óleo de sejo

Modo de Preparo:
Cozinhe o macarrão de acordo com o tempo indicado na embalagem, escorra e frite em óleo abundante até ficar levemente dourado, escorra outra vez e reserve. No mesmo óleo frite separadamente o camarão, o frango e a lingüiça em fogo alto até ficar no ponto e reserve. Ainda nesta panela refoque o alho junto com o gengibre e a pimenta, em seguida acrescentando o nirá e o broto de feijão. Volte o camarão, frango e lingüiça para a panela. Tempere com o shoyu e o molho de ostras, misturando bem, acrescente o óleo de gergelim para finalizar e sirva sobre o macarrão frito.

Dica: A receita original utiliza um tipo de lingüiça desidratada chamada lop chong, que tem um sabor levemente adocicado. É possível encontrá-la em mercados chineses. O molho de ostrar e o nirá são encontrados em mercearias orientais, e alguns em supermercados ;)

Casquinhas de Siri


Hmmm...dias quentes casam perfeitamente com uma cerveja bem gelada e...pra quem aprecia frutos do mar, uma deliciosa casquinha de siri! Nada melhor, e muito simples de preparar ;)

Igredientes:
500 g de carne de siri bem desfiada
1 cebola picadinha
salsinha picada
3 dentes de alho picado
1 pimentão verde picado
1 pimentão vermelho picado
2 tomates picados (sem sementes)
3 colheres de azeite de oliva
1/2 colher de azeite de dendê
1 xícara de leite de côco
sal
pimenta
farinha de rosca ou farelo de pão
queijo ralado (parmesão)
1 limão em fatias

Modo de Preparo:
Preaquecer o forno (180°). Aquecer o azeite e dourar levemente as cebolas, o alho e os pimentões, todos picadinhos, até que fiquem macios. Coloque então a carne de siri e deixe ela cozinhar por cerca de 5 minutos. Adicione os tomates e deixe cozinhando por mais 5 minutos. Depois, coloque o leite de côco, o sal, a pimenta e o dendê e cozinhe por mais alguns minutos, acrescentando a salsinha. Apague o fogo e recheie pequenas forminhas ou as próprias casquinhas dos siris (na falta delas, use conchas de vieira) com a mistura ainda quente, cobrindo com o farelo de pão misturado ao queijo ralado. Leve ao forno então para dourar de 15 a 20 minutos. Sirva, regado com algumas gotinhas de limão!

Cogumelinhos no espeto!


Das coisas mais saborosas e estranhas que todos nós consumimos periodicamente, penso imediatamente em cogumelos, que são fungos! Consumimos basicamente apenas dois tipos, acessíveis em mercados e pequenos nixos especializados: os champignos, que nos remetem o strogonoff, que é muito popular aqui no Rio, e os shiitake, que são comuns em pratos chineses e japoneses. Falemos então um pouco do delicioso shiitake! ^_^

Ele é nutritivo, rico em proteínas, contendo em relação à matéria seca 17,5% de proteínas, com nove aminoácidos essenciais. Tem também importância medicinal, possuindo substâncias com propriedades medicinais para o tratamento e controle de pressão arterial, redução do nível de colesterol, fortalecimento do sistema imunológico, e inibição do desenvolvimento de tumores, vírus e bactérias. Resumindo: podemos comer à vontade!

Abaixo, uma simplérrima e deliciosa forma de se preparar cogumelos shiitake no espetinho! (estou sem foto recente da última vez em que comi shiitake dessa forma)

Para o espeto:
4 shiitakes grandes
4 rodelas de cebola cortadas grossas

Para temperar:
1 colher (sopa) de shoyo
1 colher (chá) de gengibre picado
1 colher (sopa) de vinho branco
1 colher (sopa) de salsa picada
1/2 xícara (chá) de caldo de legumes

Preparo:
Retire os cabos dos shiitakes e afervente por 10 minutos (lembrem-se que cogumelos não devem ser lavados antes de preparados, para não perderem o sabor, e sim limpos com um paninho) e escorra em seguida.
Prepare o tempero misturando os igredientes acima, coloque os cogumelos e a cebola no tempero e deixe descançar por uma hora.
Depois, leve para a grelha por 15 minutos. O rendimento é de duas porções, com 42 duas calorias cada!

sábado, 26 de julho de 2008

Cozinhar é...Inventar!

Eu me divirto muito cozinhando, experimentando temperos, aromas e diferentes formas de preparo. É um trabalho de alquimista, e na pior das hipóteses, o resultado será intragável e eu não o repetirei! heheheh

Nessa última quarta-feira, sucumbiu-me um desejo de comer um assado. Lá fui eu investigar e tinha no congelador apenas duas coxas e sobre-coxas de frango. Resolvi prepará-las com shoyu (molho de soja fermentada), algo que eu nunca tinha feito antes em comida de forno. "Não tem como dar errado", pensei. Shoyo fica bom em tudo e eu, irrelevante o fato de não ter um ÚNICO oriental na família, sou desesperado pelo sabor do shoyu e de muitos outros molhos e condimentos da culinária asiática.

Voltando à receita, marinei então o frango em coentro, alho, molho shoyo, pimenta em pó e sal. Reservei na geladeira (embora possa deixar a marinada em local fresco e seco, em dias de clima ameno) por uma horinha apenas. Assei o frango junto com batatas com casca (a casca da batata é comestível e quando o cozimento é feito com casca, a perda de nutrientes é menor) o cozimento é feito com casca a perda de nutrientes é menor, porque , pimentões verdes e cebolas roxas, todos cortados rusticamente, por preguiça mesmo, então a apresentação não foi lá essas coisas. Coloquei os legumes fatiados e o frango em uma travessa e reguei tudo com vinho tinto (embora prefira vinho seco, mas não tinha) e mais molho shoyu. Assei por uns 40 minutos, regando periodicamente o frango e os legumes com o molho escuro e delicioso que se formou. Depois de assado o frango, cozinhei ervilhas na manteiga e joguei por cima. Acompanhei de arroz branco e ovinhos de codorna.

E ficou testado e aprovado por mim que shoyu em assados fica ótimo!

Uh! Spicy!


Olá! Não, não me proponho chef licenciado, crítico gastronômico ou cozinheiro tradicional que confecciona jantares suntuosos com a mesma facilidade de quem coloca um miojo na água quente! Sou apenas um amador, artista da cozinha, que tem apreço especial pela culinária oriental e que também não resiste a uma bom condimento apimentado! Coleciono muitas receitas, desde uma britânica torta de peixe com purê de batatas até uma sopa de tripas condimentada do Vietnã. Sendo assim, posso dizer-me um aprendiz, com um paladar apurado e que busca uma conciliação entre a cozinha clássica e a cozinha experimental ;)

Oh, que indelicadeza! Esqueci de me apresentar!
Meu nome é Felipe Pereira Corrêa, tenho 19 anos, nasci e cresci no Rio de Janeiro. Sou artista plástico, músico, auxiliar admnistrativo e futuro gastrônomo. Trabalho atualmente como digitador e revisor de texto de Patentes de invenções, em sociedade com meu pai, que é tradutor de inglês.

Aprendi e aprendo muito com programas de culinária e pesquisas por livros e pela Internet, mas devo minha paixão pela cozinha à minha família; minha avó e minha mãe são duas grandes cozinheiras (do lar!). Com a primeira, aprendi os mistérios de uma comida caseira simples e boa, e com a segunda, aprendi a sofisticar o meu paladar, não ter medo de experimentar novos sabores e sensações e me tornei completamente desesperado por culinária japonesa!

Acho que está bom, não quero parecer massante e tagarela, que venham as receitas, impressões, truques, dicas e fotos!